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Ex-diretora de Saúde de Bastos, Amanda Berti, é condenada a sete anos de prisão por tráfico de drogas

Terça, 9 de Mai. de 2023
Fonte: G1

A ex-diretora geral de Saúde de Bastos (SP), Amanda Ramos Berti, foi condenada pela Justiça a mais de sete anos de prisão em regime fechado por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

A sentença foi assinada pelo juiz Paolo Pellegrini Junior. Além da ex-servidora, o então namorado dela, Fagner Lima Silva, e o motorista da prefeitura, Odimar Soares da Silva, também foram condenados. Todos poderão recorrer em liberdade.

Segundo o documento, o trio utilizou um carro da prefeitura de Bastos para comprar cocaína nas cidades de Marília (SP) e Pompeia (SP) e vendê-la no município bastense e em Tupã (SP), entre junho e outubro de 2020.

As provas dos crimes, como fotos e comprovantes de transferências bancárias, foram encontradas no celular de Amanda, que também é investigada por suspeitas de desvio de verbas destinadas ao combate à pandemia de Covid-19, orçamento que ela gerenciava diretamente.

Ainda de acordo com a sentença, Odimar era responsável por levar exames de Covid ao Instituto Adolfo Lutz em Marília ao menos duas vezes por semana. Na época, ele se aproveitou das viagens para comprar cocaína com a viatura da prefeitura, que era destinada ao transporte de pacientes.

Depois de adquirida, a droga era repassada a Amanda e Fagner, que a vendiam em Bastos e Tupã, segundo o documento. O produto também era comprado para consumo da dupla e comercializado a parentes da ex-servidora.

Em depoimento, Amanda e Fagner negaram o tráfico de drogas e disseram que a cocaína comprada era usada para consumo do casal. Odimar alegou à Justiça que levava a droga para a ex-diretora por “medo de perder o emprego”. A contratação dele havia sido intermediada por Amanda.

Em nota, a Prefeitura de Bastos disse que "não tem conhecimento sobre a sentença, uma vez que a prefeitura não faz parte dessa investigação, sendo de cunho pessoal dos envolvidos".

Ao g1, a defesa de Odimar disse que vai recorrer pedindo revisão das provas e solicitando pena menor do que a dos outros dois réus. Procurada, a defesa de Amanda e Fagner não responderam até a publicação desta reportagem.

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