O secretário Municipal de Planejamento e Infraestrutura, Valentim César Bigeschi, explicou que a Prefeitura de Tupã irá aditar o contrato da construção do Parque Indígena, ao lado do trevo principal, que termina neste ano.
De acordo com o secretário, o "município não terá que devolver recursos ao Estado" pelo atraso nas obras, já que o contrato será prorrogado. "Em seguida, vamos fazer uma nova licitação para contratação de uma empresa que dará sequência às obras", disse.
Vale lembrar que o projeto do Parque Indígena foi iniciado no ano de 2017 e, após sete anos, poucos serviços saíram do papel, como os trabalhos de fundação e o cercamento da área.
Irregularidades
De acordo com o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), a construção do Parque Indígena somou uma série de irregularidades, como a utilização de orçamento defasado, adoção dos maiores valores cotados no mercado na composição dos preços de pisos drenantes natural e colorido, e divergência significativa entre a descrição da planilha orçamentária e o projeto, "uma vez que as justificativas apresentadas não foram suficientes para afastar as irregularidades apontadas pela fiscalização", afirmou.
Bigeschi explicou, porém, que os materiais com divergência de preços não foram usados na construção.
A construção
A construção do Parque Indígena era executada pela empresa Walp Construção e Comércio Ltda., da cidade de Bauru, com previsão de conclusão para julho de 2020. O projeto foi aprovado no ano de 2017 pelo Comtur (Conselho Municipal de Turismo), no valor de R$ 2.183.329,84, que seriam repassados pela Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, e contaria ainda com uma contrapartida da prefeitura de R$ 597.314,42.