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Tupã decepciona na 533ª posição na eficiência em gestão pública

Quinta, 12 de Set. de 2024
Fonte: Redação e Fotos: Mais Tupã!

A cidade de Tupã foi destaque negativo no mais recente ranking de eficiência dos municípios brasileiros em gestão pública nas áreas essenciais. A análise, divulgada no início de setembro, avaliou setores como educação, saúde, saneamento e receita, e apontou a 533ª colocação de Tupã, uma queda significativa em comparação com cidades de porte similar ou menores.

Na área da educação, Tupã tem um cenário positivo e desafiador ao mesmo tempo. O município teve eficiência avaliada em 0,771, ficando acima da média de 0,668 e aparece na 896ª posição. A taxa de matrículas de crianças de 4 e 5 anos atingiu 100%.

Por outro lado, o atendimento às crianças de 0 a 3 anos em creches é uma área que ainda necessita de maior atenção. A taxa de cobertura nessa faixa etária é de apenas 53,08%, o que significa que quase metade das crianças dessa idade ainda não tem acesso a creches.

Na saúde, os números são ainda mais preocupantes e a cidade ficou muito abaixo da média nacional de 0,505 pontos, aparecendo em 4.739ª com 0,403 em eficiência. Apenas 63% dos domicílios estão cobertos pela atenção básica de saúde, e a cidade conta com 2,2 médicos para cada 1.000 habitantes, revelando carências no atendimento médico.

Por outro lado, no setor de saneamento, a cidade vai bem e obteve pontuação de 0,952, ficando acima da média nacional de 0,642. O atendimento de água e a cobertura de esgoto atingiram 94%, e 97% do lixo domiciliar foi coletado especificamente, posicionando a cidade entre os 264 melhores do estado nessa categoria.

No tema receita, Tupã apresentou um dos piores desempenhos, com uma eficiência de 0,094, ficando distante do índice médio de 0,141, ocupando a 4.262ª posição. A receita per capita em 2022 foi de R$ 4.319, com uma receita total de R$ 276 milhões.

A dependência de transferências federais é considerada alta, representando 70% da receita municipal, e as despesas com saúde e educação alcançaram, respectivamente, 29% e 26% do orçamento. O número de servidores públicos manteve-se estável entre 2015 e 2021, com uma pequena variação de apenas 7,28%.

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