Bom dia! Quinta, 21/Nov./2024

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) rebate críticas de autoridades e defende "saidinha temporária", após morte de policial

Terça, 9 de Jan. de 2024
Fonte: Redação Mais Tupã!

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) se manifestou após críticas do governador Romeu Zema e várias outras autoridades às “saidinhas temporárias”. Zema questionou a medida, pelas redes sociais, após um policial militar ser baleado na cabeça durante uma perseguição no bairro Novo Aarão Reis. Um dos suspeitos tinha recebido o benefício e não retornou ao sistema prisional.

A Amagis defende a lei que estabelece o benefício. Segundo a nota, o crime foi uma “descomunal agressão de um preso em saída temporária” e um reflexo da sociedade brasileira, “cada vez mais violenta, armada e intolerante”. As críticas à legislação que autoriza as “saidinhas” foram consideradas dissociadas da realidade, pela entidade, já que o suspeito beneficiado tinha direito de sair para trabalhar todos os dias desde novembro de 2023 e não apresentava faltas graves, até então. Foi explicado também que o Juiz de Execução Penal acompanhava o caso para que as medidas fossem cumpridas, objetivando a reintegração social do preso.

Ao final da nota, a Associação dos Magistrados Mineiros descreve como lamentável a relação feita pelo caso do policial, descrita como “tragédia experimentada pelo corajoso Sargento”, aos benefícios previstos pela legislação.

 

Bandido que atirou na cabeça de sargento da PM tem 18 passagens pela polícia

O responsável por atirar duas vezes na cabeça do sargento Roger Dias, durante uma perseguição policial no bairro Aarão Reis, na zona norte de Belo Horizonte, é um homem de 25 anos que não teria retornado à prisão depois da saída temporária de fim de ano.

Conforme a major Layla Brunella, o atirador tem 18 passagens pela polícia, é oriundo do sistema penal e deveria voltar para a cadeia em dezembro. Mas não cumpriu as regras. “Ele tem passagens, das mais diversas, por roubo, falsidade ideológica, receptação, tráfico de drogas e ameaças”, disse a policial.

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