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Corpo de bebê que morreu após receber injeção de remédio anestésico por engano em Bastos é sepultado em Parapuã

Domingo, 23 de Jan. de 2022
Fonte: G1

O corpo de Luiz Eduardo Pedro Costa, de 1 ano e seis meses, foi sepultado na manhã deste domingo (23), no Cemitério Municipal de Parapuã (SP). Ele estava internado no Hospital de Bastos (SP) e morreu na manhã deste sábado (22) após receber, por engano, a aplicação de fentanil, um medicamento anestésico com um fortíssimo relaxante muscular usado na intubação de pacientes.

Em uma rede social, a mãe do bebê, Renata Aparecida Pedro, pediu justiça e disse que está com o coração sangrando. A publicação possui uma foto de Luiz Eduardo com uma tala no braço.

“Tiraram a vida do grande amor da minha vida. Meu ouro branco...Quero justiça...Estou com coração sangrando. Meu Deus porque meu bebê, tão inocente, sem defesa. Sei que nada vai trazer meu filho, mas vou lutar até o fim, pra quem fez isso pagar. Para que não aconteça com outra pessoa inocente. Eu falo trabalhe com amor, o mundo está cheio de profissionais infeliz, que só pensa em dinheiro”, diz a mãe do bebê na postagem.

Luiz tinha uma irmã gêmea.

 

O caso

 

A Polícia Civil em Bastos (SP) vai investigar as causas da morte do bebê de 1 ano e 6 meses que estava internado no hospital da cidade.

De acordo com informações da avó da criança, Maria Madalena da Costa, Luiz Eduardo Pedro Costa era morador de Parapuã e estava internado no Hospital de Bastos desde terça-feira (18) para o tratamento de estomatite.

O bebê morreu na manhã deste sábado (22) após receber a aplicação de fentanil, um medicamento anestésico com um fortíssimo relaxante muscular usado na intubação de pacientes.

A reportagem entrou em contato com o diretor administrativo do hospital, Cleber Fatarelli, que confirmou o erro na medicação.

Segundo ele, uma auxiliar de enfermagem que trabalha no hospital há mais de 15 anos alegou ter se confundido com a seringa da aplicação do remédio, que seria para um idoso internado no quarto ao lado de Luiz.

Uma sindicância foi aberta pelo hospital, que é administrado por uma associação beneficente, para apurar os fatos e a auxiliar de enfermagem já foi afastada.

As seringas foram apresentadas à Polícia Civil, que deve começar a ouvir os depoimentos na segunda-feira (24).

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