Tupã confirmou, na tarde desta terça-feira (11), a primeira morte de 2024 por chikungunya no município.
De acordo com a Secretaria de Comunicação de Tupã, a vítima era um homem de 60 anos que tinha diabetes. Essa é a segunda morte causada pela doença na cidade. A primeira foi registrada em 2024 e, a segunda, em 2025.
O município já contabiliza 613 casos confirmados da doença apenas neste ano ano. Mais da metade de todos os casos registrados no estado de São Paulo, que contabiliza 1.064 casos confirmados no total.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta que a procura por atendimentos médicos aumentou em mais de 50% nas últimas semanas, com moradores apresentando sintomas como febre alta, dores no corpo e coceira.
Além das medidas de controle, como nebulizações nos bairros e escolas, a prefeitura de Tupã reforça a importância da colaboração dos moradores para eliminar criadouros do mosquito.
Em nota, a Prefeitura de Tupã comunicou:
A Prefeitura da Estância Turística de Tupã confirma o óbito de um homem de 60 anos por chikungunya. O paciente em questão tinha diabetes mellitus em estado avançado e recebeu toda atenção da rede de saúde. Estava internado na Santa Casa de Misericórdia e apresentava sintomas desde o dia 3 de janeiro, vindo a óbito no dia 11 daquele mês, com confirmação da causa da morte nesta terça-feira, 11 de fevereiro.
Até o presente momento, foram confirmados 613 casos de chikungunya no município.
A Prefeitura destaca, ainda, que desenvolve ações diárias e ininterruptas de combate ao inseto transmissor da arbovirose, realizando a pulverização de inseticida casa a casa, no período diurno, e a nebulização aérea, no período noturno.
Houve um aumento significativo no número de agentes de campo, que fazem a busca ativa por criadouros, e é realizado um trabalho sistemático de limpeza e roçada de terrenos e áreas públicas.
Com autorização da Justiça e amparo em Lei Federal, a Prefeitura passou a entrar em áreas particulares fechadas, que se encontram em estado de abandono, para buscar e eliminar criadouros.
Relevante apontar, também, que este trabalho só tem sucesso com a colaboração da população, que deve manter limpos os quintais e o interior das residências, dificultando, desta maneira, a proliferação do Aedes aegypti.