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Marília: após agredir bebê de 6 meses até a morte, genitor foi assistir a um filme

Segunda, 4 de Mar. de 2024
Fonte: Redação Mais Tupã - informações Visão Notícias

Um crime bárbaro chocou a cidade de Marília e região no último final de semana. Um bebê de apenas 6 meses foi brutalmente agredido pelo próprio genitor até a morte.

Segundo a Polícia Civil, Dorival Soares dos Reis Neto, teria admitido ter praticado, reiteradamente, atos de violência física contra a criança nas últimas semanas. Dorival contou que nesta sexta-feira o choro do filho passou a irritá-lo e então ele teria desferido inúmeros tapas com força contra a cabeça da vítima, além de outros golpes distribuídos pelo corpo.

Mas, essa versão dele é bem diferente da versão de quem esteve no apartamento logo após o crime: o homem foi flagrado almoçando, tomando refrigerante enquanto a criança estava morta, nua e no chão. Ele quase foi linchado pelos moradores.

O pequeno Jonh Soares dos Reis Oliveira Dias, de apenas seis meses, foi sepultado no sábado à tarde, no cemitério da Saudade, enquanto o acusado, de 29 anos,  permanece preso até o seu julgamento. Dorival Soares dos Reis Neto foi autuado em flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil, tortura e recurso de impossibilitou a defesa do ofendido.

O exame necroscópico realizado inicialmente na vítima  apontou lesões cerebrais, asfixia, além de ferimentos externos que revelam maus tratos (até mordidas antigas e mais recentes nos joelhos e nas nádegas) além de outras marcas espalhadas pelo corpo.

Na versão apresentada pelo pai, que está desempregado, ele era responsável por cuidar da criança enquanto a mãe estava trabalhando.  No começo da tarde de sexta-feira, segundo versão do acusado, o bebê não parava de chorar.

Em seu depoimento, o homem confessou ter dado "uns tapas com força" na cabeça e em outras partes da criança. Em seguida, deu banho no chuveiro e a colocou para dormir no quarto.

Em seguida, foi assistir à um filme na TV.  Quando o filme terminou, ele voltou para o quarto e encontrou o bebê "sem respirar". Decidiu chamar a sua cunhada que mora no mesmo conjunto de apartamentos.

Porém, relatos de vizinhos contradizem a versão do homem. O homem foi surpreendido pelos vizinhos almoçando e tomando refrigerante enquanto que o bebê estava já morto no chão e sem roupas. Num dos cômodos do apartamento, essas testemunhas notaram que havia um balde com água suja que teria sido usada para lavar as roubas do bebê.

Os vizinhos relataram ainda que, constantemente ouviam choros, gritos, além de muita sujeira no apartamento.

A Polícia Civil prossegue na apuração do caso. Enquanto o genitor permanece preso, a Polícia Civil prossegue apurando o caso. As atenções estão voltadas para a genitora.

Embora ela estivesse trabalhando no momento do assassinato, a constatação inicial dos legistas é de que o corpo do bebê apresentava lesões antigas, sem falar no testemunho de sobre os maus tratos dado por alguns moradores.

A genitora também poderá responder pela violência sofrida pelo bebê. O exame necroscópico vai indicar as causas da morte e também quais foram as violências sofridas pelo bebê, deve sair dentro de 30 dias.

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