Os moradores das proximidades da Rua Seraphina Etelvina Pagliuso, em Tupã, têm enfrentado sérias preocupações com as condições da margem do córrego Afonso XIII. A combinação de mato alto e acúmulo de lixo tem gerado problemas que afetam diretamente a saúde e a qualidade de vida na região.
Segundo relatos de moradores, que preferem não se identificar, o local tornou-se um ambiente propício para a proliferação de escorpiões e outros insetos, causando medo e apreensão. “Já encontramos escorpiões em nossas casas, especialmente nos dias mais quentes. É um perigo, principalmente para as crianças”, contou um residente.
Além disso, a sujeira acumulada intensifica os riscos de doenças, como a dengue, ao favorecer a criação de focos do mosquito Aedes aegypti. O mau cheiro causado pelo acúmulo de resíduos também é uma queixa recorrente.
O problema, no entanto, não é novo. Moradores afirmam que a manutenção da área tem sido negligenciada por parte da Secretaria de Meio Ambiente, apesar de pedidos realizados junto à prefeitura. “A limpeza ocorre, mas com pouca frequência, o que faz com que a situação volte a se agravar rapidamente”, pontuou outro morador.
Com a chegada do período de chuvas a sujeira, principalmente na margem do córrego, preocupa pois pode ser um ambiente propício para o mosquito Aedes aegypti. Vale ressaltar que no segundo semestre de 2024 a Secretária de Meio Ambiente, precariamente comandada pelo secretário André Cosine, sequer realizou um mutirão de limpeza, o que mostra mais uma vez a falta de planejamento da pasta, e com isso os moradores de Tupã que sofrem com o abandono.