A cratera formada em fevereiro de 2023 após uma forte chuva na Praça dos 500 Anos, em Tupã, continua aberta, com atraso na conclusão das obras de recuperação.
O solo da praça cedeu na noite de 23 de fevereiro de 2023, após uma forte chuva romper uma tubulação metálica de escoamento pluvial que passava sob a área. Naquele dia, choveu mais de 70 mm em cerca de 30 minutos, o que levou à interdição do local pelas autoridades municipais.
Em fevereiro deste ano, quando a erosão completou um ano, a prefeitura deu início à obra de recuperação. A previsão era concluir os trabalhos em seis meses, até agosto de 2024.
O custo total do projeto foi de R$ 7 milhões, sendo R$ 6,2 milhões provenientes de recursos estaduais e R$ 900 mil da própria prefeitura.
O projeto inclui a canalização de 250 metros do córrego sob a praça, com a substituição das antigas tubulações de ferro por aduelas de concreto de maior capacidade. No entanto, a obra está atrasada em dois meses.
Em entrevista à TV TEM, o secretário de Planejamento e Infraestrutura de Tupã, Valentim Bigeschi, explicou que o atraso foi causado pela estratégia de liberar gradualmente o trânsito nas ruas próximas à obra.
"Temos 90% da obra finalizados, faltam apenas 10%. O atraso se deve, em parte, à decisão da empresa de evitar a interdição completa das ruas laterais. Para você ter uma ideia, esta rua só foi fechada há 15 dias. Isso impacta o cronograma e limita a abertura de frentes de serviço", explicou Bigeschi.
O secretário também afirmou que a obra deve ser concluída até o fim deste ano e que os serviços mais pesados serão finalizados em cerca de um mês.
"Faltam mais 30 a 40 dias para concluir as movimentações mais intensas de terra e chegarmos à fase final da obra", destacou.