Ana Paula Pereira de Toro, de 35 anos, moradora do município de Iacri, ingressou na Justiça para assegurar o tratamento adequado para seu filho de 8 anos, que possui deficiência intelectual. A decisão da mãe ocorreu após o município interromper o custeio do acompanhamento médico especializado, que vinha sendo realizado em Presidente Prudente.
Segundo Ana Paula, o menino era atendido por um especialista em Presidente Prudente, com os custos cobertos pela Prefeitura de Iacri. No entanto, desde maio, o município teria deixado de arcar com as despesas do tratamento, sob a justificativa de que agora conta com um médico psiquiatra em sua rede de saúde.
Ainda de acordo com o relato da mãe, a Secretaria Municipal de Saúde chegou a agendar uma nova consulta para a criança, mas o profissional designado foi um clínico geral o que, segundo ela, não atende às necessidades específicas do filho, interrompendo o acompanhamento adequado.
Em entrevista ao Jornal Cidade Aberta, Ana Paula afirmou que buscou diversas vezes um diálogo com a administração municipal, mas não obteve retorno satisfatório. “Tentei resolver de forma amigável, mas não tive êxito. Por isso, procurei a Justiça para garantir o direito do meu filho”, declarou.
A equipe do Jornal Cidade Aberta tentou por várias vezes contato com da Prefeitura de Iacri, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta. O espaço permanece aberto para manifestações da administração municipal.