A instalação de rampas de acessibilidade no centro de Tupã tem causado transtorno e reclamações de moradores que tiveram suas calçadas alteradas devido ao cumprimento de um convênio do consórcio SINDESP. Segundo o secretário de Obras, Planejamento e Infraestrutura, Valentim Bigeschi, o convênio recebido pela prefeitura tinha como exigência a implantação de rampas de acessibilidade nas vias contempladas pelo recape. 

O consórcio é responsável pelo controle dos recursos e contratação da empresa para a execução das rampas de acessibilidade. No entanto, as especificações das rampas, aceitas em normativas e recomendações do Ministério Público Estadual, têm um padrão diferencial, que exige medidas específicas para garantir a inclinação correta e a largura adequada.

esse convênio junto a Caixa Federal foi finalizado a parte de recape e o consórcio SINDESP que é responsável pelo controle desse recurso, contratou uma empresa pra fazer as rampas de acessibilidade, porém essas rampas de acessibilidade elas atendem uma normativa, uma recomendação de uma cartilha do Ministério Público Estadual onde ela tem padrão diferenciado, onde nós temos 1,5m de boca de rampa, mais 0,80 cm de cada lado, no mínimo, pra dar a inclinação correta. Isso acarreta na implantação de uma rampa de grande porte, explicou Bigeschi.

Em meio à execução dessas rampas, houve a dificuldade de adaptar as medidas exigidas pela lei às calçadas estreitas do centro do município. As esquinas, muitas vezes afuniladas pelos terrenos, apresentaram problemas de largura, levando a Prefeitura a interromper temporariamente os trabalhos. O objetivo é encontrar uma solução que equilibre a necessidade de acessibilidade com o respeito às vagas de estacionamento e aos estabelecimentos comerciais locais. 

As rampas que já foram implantadas estão em conformidade com a legislação em relação ao tamanho e à localização, embora sejam objeto de questionamento por parte dos moradores. No entanto, um detalhe importante ficou em aberto: os acabamentos laterais, como as pavimentações em petit pavê, não foram contemplados no escopo da empresa contratada. Essa tarefa agora será assumida pela Prefeitura, que nos próximos dias deve iniciar os trabalhos de acabamento das rampas.

As rampas que já foram executadas infelizmente elas estão dentro das recomendações. Apesar estarem sendo questionadas pelos moradores, mas elas atendem a legislação em relação a tamanho e  localização, porém o consórcio que contratou essa empresa, contratou exclusivamente pra fazer as rampas, já os acabamentos laterais em relação a petit pavê, as pedras não estava contemplado e, esse serviço será assumido pela Prefeitura que nos próximos dias deve tá iniciando a reparação e adequação. Realmente quem passa no local vê que o serviço tá inacabado porque a infelizmente a empresa contratada ela não tinha a responsabilidade de execução do serviço de acabamento, concluiu Bigeschi.