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SP anuncia plano de combate à varíola dos macacos

Quinta, 4 de Ago. de 2022
Fonte: G1

Os secretários estaduais Jean Gorinchteyn, da Saúde, e David Uip, de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, anunciaram nesta quinta-feira (4) as medidas de combate à varíola dos macacos no estado de São Paulo, que já soma 1.298 infectados.

O plano de enfrentamento da doença terá 93 hospitais de retaguarda, uma rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica e serviço de orientação 24 horas para profissionais de saúde. Além disso, foram definidos protocolos de diagnóstico e assistência (veja detalhes abaixo).

Os secretários também anunciaram a criação de um 'Centro de Controle e Integração', que irá assessorar as ações do governo no combate à varíola dos macacos, projetar os cenários epidemiológicos, propor medidas e identificar oportunidades para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos.

Além de Gorinchteyn e Uip, fazem parte do Centro, por exemplo, Dimas Covas, Esper Kallas, João Gabbardo e Regiane de Paula. O grupo é formado por 24 profissionais de diversas áreas, entre cientistas, epidemiologistas, virologistas, infectologistas e professores universitários.

Veja os principais pontos do protocolo assistencial de SP:

  • Paciente com sintomas chega a UBS, consultório ou hospital;
  • Caso é definido como suspeito, provável ou confirmado;
  • Paciente suspeito faz PCR;
  • Mesmo sem a confirmação, paciente suspeito e contactantes já são orientados para realizar isolamento;
  • Em caso confirmado, notificação ao estado é compulsória e deve ser feita em até 24 horas da confirmação;
  • Em casos leves, o isolamento é domiciliar, e, em graves, hospitalar;
  • O caso confirmado e os contactantes serão monitorados uma vez por dia, por telefone, por 21 dias.

 

Protocolo para grávidas e lactantes

A grávida que for diagnosticada com varíola dos macacos será acompanhada e indicada para o parto em uma unidade de saúde de alto risco. A indicação para o parto passa a ser de cesárea, mas, caso não hajam lesões na região perianal, poderá ser avaliada a possibilidade de parto normal.

Já as mulheres que amamentam e forem infectadas receberão a orientação de ficar 14 dias sem amamentar. O secretário de Saúde reforçou que estas são as orientações para este momento, mas que podem mudar de acordo com as atualizações sobre a evolução da doença em gestantes e lactantes. Segundo Gorinchteyn, ainda não se sabe, por exemplo, se a doença pode ser transmitida através do leite materno.

 

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