Um idoso com fratura na bacia recebeu alta do hospital de Bastos no dia 1º de agosto com um cateter ainda preso ao braço, episódio que gerou indignação da família e forte repercussão nas redes sociais. Antônio Vieira havia dado entrada no Pronto Socorro Municipal dois dias antes, onde ficou sob cuidados médicos.
Desde 14 de julho, o pronto socorro passou a ser administrado pela prefeitura, após intervenção decretada pelo prefeito Kleber Lopes (PL) e pela presidente do Sindicato Rural, Cristina Nagano Yabuta. A medida, anunciada como forma de “melhorar a qualidade” do atendimento e sanar dívidas, completa 27 dias e segue cercada de polêmicas.
A filha do paciente, a comerciante Patricia Alves Vieira, contou que percebeu o cateter durante os cuidados em casa. O dispositivo — conhecido tecnicamente como acesso venoso periférico (AVP) — é comum em ambientes hospitalares, utilizado para administrar medicamentos e fluidos diretamente na corrente sanguínea, porém deve ser retirado antes da alta para evitar riscos como infecções.
Após a denúncia se espalhar nas redes sociais e ser compartilhada inclusive por vereadores, a direção do hospital enviou uma enfermeira até a residência do idoso para retirar o equipamento.
O fato chegou ao conhecimento público neste final de semana, através das redes sociais, inclusive, de vereadores de Bastos.