O local do velório do piloto Pedro Augusto Boim de 24 anos, que morreu juntamente com o acompanhante, Matheus Henrique dos Santos Venâncio, de 20 anos, na queda de do helicóptero Robinson R66 Turbine prefixo PR ITT, em uma fazenda entre Ponta Porã.
O velório de Boim estava inicialmente marcado para a Câmara Municipal de João Ramalho, mas teve alteração de local agora para o Velório da cidade.
Pedro Augusto será velado no local que leva o nome do avô dele, prefeito Domingos Boim. O pai do piloto Carlos Domingos Boim foi vereador na cidade onde o rapaz que pilotava sem brevê nasceu e foi criado.
De acordo com uma pessoa ligada ao Legislativo de João Ramalho, é comum velórios aconteceram no plenário da Câmara e apesar do jovem ter morrido na queda de uma aeronave com cerca de 250 quilos de cocaína e é provável que o fato tenha repercutido mal no meio político da cidade.
Quem era o piloto?
Segundo informações, Pedro Augusto era visto sempre na cidade de João Ramalho com algum helicóptero e ultimamente com este que caiu, matando ele e o acompanhantes Matheus e todos acreditavam que ele trabalhasse para algum fazendeiro ou para alguma empresa de São Paulo.
O pai do piloto é dono de uma propriedade rural e a família tem outros imóveis rurais e investimentos na região. Filho do segundo casamento do pai, Pedro tem um irmão que cuida da propriedade da família junto com o pai e a mãe tem algumas empresas no nome dela.
Corpos
Os corpos de Pedro e Matheus ficaram parcialmente carbonizados e foram identificados pelas mães deles nesta manhã (21), no Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Porã. Depois de liberados pelas autoridades eles estão sendo levados para Quatá e João Ramos por uma empresa funerária. O carro funerário deve chegar nas duas cidades entre nove e meia e dez da noite horário local.
Nas proximidades do helicóptero que explodiu ao bater no solo por volta das quatro horas da manhã, foram encontrados 246 quilos de cocaína. A aeronave tinha sido comprada recentemente pela Construtora JPL Eirelli de Goiás e estava com todo a documentação em dia.
O caso está sendo investigado pelo DRACCO (Departamento de Repressão a Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul) e a suspeita é de que tenha havido falha humana, já que o piloto voava muito baixo para escapar do sistema da radares e havia neblina no momento da queda.