O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já viajou internacionalmente o equivalente a mais de uma volta e meia ao mundo em 2024, totalizando 65,6 mil km. Depois da sua recente visita a Santiago, no Chile, onde enfrentou vaias de manifestantes, ele adicionou mais 5,2 mil km ao seu total. Segundo o Guinness World Records, uma volta ao mundo é de no mínimo 40.075 km. As informações são do jornal Diário do Poder.

Durante sua passagem por Santiago, Lula enfrentou vaias de manifestantes, o que marcou um momento de tensão na viagem. A situação em Santiago chamou a atenção da mídia e das autoridades locais.

As manifestações foram uma expressão de descontentamento de alguns setores da sociedade chilena, que se posicionaram contra a visita do presidente brasileiro. O Guinness World Records considera uma volta ao mundo como sendo um mínimo de 40.075 km. Com a adição dos quilômetros da viagem a Santiago, Lula já superou essa marca em mais de uma vez e meia.

Governo Lula gasta quase R$ 500 mil com viagens de secretário

Desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda, realizou 77 viagens, das quais 53 foram para o Ceará, seu Estado natal e domicílio eleitoral. Essas viagens custaram aos cofres públicos R$ 491,7 mil, sendo R$ 79,3 mil com 156 diárias para Arruda. As informações são da Folha de S. Paulo.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem uma justificativa para os gastos: “Ele recebe muitos convites de universidades, centros de pesquisa, secretarias de Estado, governo local, com pautas inerentes à sua atuação na pasta”.

Natural de Fortaleza, Arruda já foi deputado estadual, federal e senador pelo Ceará e é filiado ao PCdoB, mesmo partido da ministra Luciana Santos.

 A maioria das viagens de Arruda, de acordo com a Folha, ao Ceará começava na quinta-feira e terminava na segunda. Em 2024, ele viajou antes do Carnaval e retornou no domingo depois do feriado, com apenas um compromisso de 30 minutos na agenda oficial. 

O MCTI afirmou que “os deslocamentos ocorreram, estritamente, para o cumprimento de agendas relacionadas às atividades e aos compromissos decorrentes do seu cargo”