A Polícia Civil de São Paulo apresentou nesta quarta-feira (22) um pedido na 1ª Vara Criminal de Registro pela prisão preventiva do procurador Demétrius Oliveira de Macedo. Ele agrediu a procuradora-geral da prefeitura do município, Gabriela Samadello Monteiro Barros, na segunda-feira (20).
A corporação abriu um inquérito para investigar o caso, reunindo fotos e vídeos da agressão. O depoimento de Barros também foi adicionado à investigação e utilizado no requerimento da polícia.
Também nesta quarta, o ouvidor das Polícias de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, requisitou ao delegado-geral de Polícia, Osvaldo Nico Gonçalves, a prisão temporária de Macedo “a fim de salvaguardar o direito da vítima”.
De acordo com o despacho do delegado Daniel Vaz Rocha, do 1º Distrito Policial de Registro, Macedo “vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública.”
O prefeito de Registro disse que a agressão é “execrável e abominável”, suspendeu preventivamente por 30 dias o procurador de suas atividades e afirmou que será feito tudo que é possível “dentro dos trâmites da lei”.
A reportagem tentou contato com a defesa do procurador Demétrius Macedo, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.