Morreu na madrugada desta sexta-feira, 5, o apresentador, escritor, humorista e diretor Jô Soares, aos 84 anos. Ele estava internado desde o dia 28 de julho no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A informação foi confirmada nas redes sociais pela ex-mulher de Jô Flavia Pedras Soares, que foi casada com o apresentador durante 15 anos, e a causa da morte não foi revelada. Segundo Flávia, a despedida será reservada a amigos e familiares. O local do enterro e do velório não foram divulgados
Na publicação, a ex-mulher do apresentador fez uma singela homenagem. “Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem”, escreveu no post.
Humor como marca registrada
Em todas as suas inúmeras atividades artísticas – entrevistador, ator, escritor, dramaturgo, diretor, roteirista, pintor... –, Jô Soares teve o humor como marca registrada. Foi seu ponto de partida e sua assinatura no teatro, na TV, no cinema, nas artes plásticas e na literatura. Ele próprio gostava de admitir isso.
Nos últimos 25 anos, Jô ficou conhecido por ser o apresentador do talk-show mais famoso do país. Na TV Globo, estrelava o “Programa do Jô”, exibido de 2000 a 2016.
Considerado pioneiro do stand-up, também se destacou por ser um dos principais comediantes da história do Brasil, participando de atrações que fizeram história na TV, como “A família Trapo” (1966), “Planeta dos homens” (1977) e “Viva o Gordo” (1981). Além disso, escreveu livros e atuou em 22 filmes.