Entre janeiro e fevereiro, os ovos de galinha ficaram 15% mais caros nos supermercados, aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, os preços já subiram 16,4%. Em 12 meses, a alta é de 10,4%.
Segundo especialistas, a alta registrada atualmente nos preços dos ovos no mercado representa uma "situação sazonal", comum ao período pré e durante a quaresma. O calorão e o preço do milho nas alturas também fizeram o preço dos ovos disparar no Brasil.
"O aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas. Além disso, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta”, esclarece Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) explica que a comercialização de ovos aqueceu no mercado pela demanda natural da época, quando há substituição de consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e por ovos.
A Associação ainda destacou outros motivos para a elevação dos preços, como a alta no custo de produção, com elevação de 30% no preço do milho e de mais de 100% nos custos de insumos de embalagens nos últimos oito meses.
"Junto a isso, as temperaturas em níveis historicamente altos afetam a produtividade das aves", diz em nota.
A ABPA prevê uma redução do valor da proteína no mercado no final do período da quaresma, que este ano termina em 17 de abril.
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