Causando alguma surpresa, no “apagar das luzes” de 2024 a gestão Caio Aoqui fez a inauguração do CAPS II (Centro de Atenção Psicossocial) “Dr. Gaspar Arévalo Crisóstomo”, na Vila Abarca.
Mas o prédio ainda não está pronto, não oferece condições de uso, faltam equipamentos e mobiliários e será preciso montar as equipes de trabalho.
Para completar, o prédio ainda será devidamente avaliado para saber se pode ser utilizado para as novas funções, uma vez que foi construído com outra finalidade.
CAPS
A sede própria do CAPS II “Dr. Gaspar Arévalo Crisóstomo” fica na mesma região da UBS “Dr. Francisco Spadaro Júnior”, que também foi entregue no final do ano passado, mas o prédio ainda está sendo concluído.
Com área construída edificada de 274 metros quadrados, o CAPS deverá ocupar a estrutura base do projeto “Espaço Saúde”, iniciativa desenvolvida por meio do Programa Pontal 2030 QualiVida, do governo do Estado de São Paulo, que oferece uma planta arquitetônica pronta para o segmento da saúde. O desvio de finalidade será devidamente analisado.
De acordo com o projeto, o segmento da saúde mental, se vier a funcionar, poderá dispor de recepção, salas de assistente social, de acolhimento, de atendimento psicológico, de setor administrativo, de observação, consultório médico e área de convivência dos funcionários.
Na parte externa, está previsto espaço para terapia ocupacional, com terreno disponível para cultivo de hortas, por exemplo.
Na entrega do prédio, destaque para a presença da família do saudoso médico psiquiatra. Conforme a viúva Dione Ferreira de Arévalo, o marido dela viveu devotado à profissão. “Passados 15 anos da morte do Gaspar, ele ainda é lembrado pela humildade, pelo amor à psiquiatria, por suas palavras e sua maneira de ser. Ele saiu do Peru para estudar em Salvador–BA, me conheceu e moramos em Tupã cerca de 42 anos. Ele atendeu em Adamantina, Osvaldo Cruz e Junqueirópolis, porque não sabia dizer ‘não’ para um paciente. Certamente, dono de uma vivência espetacular”.